Poesia & política brasileiras: Bolsonaro, Moro & Augusto dos Anjos – Do beijo ao escarro

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Por:  M. Fábia P. V. Willems

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Meu nome é Fábia Willems e apresento o tema de hoje:

Poesia & Política brasileiras | Bolsonaro, Moro e Augusto dos AnjosVersos íntimos

Bolsonaro X Moro: „A mão que afaga é a mesma que apedreja“
– Foto: Screenshot – @linguaculturax –

Mais atual do que nunca estão os „Versos íntimos“ do poeta brasileiro Augusto do Anjos.

A decepção em relação aos relacionamentos interpessoais estão no foco de sua poesia. Uma leitura perfeita para Bolsonaro e Moro.

O soneto foi escrito em 1912 e está em Eu, o único livro lançado pelo autor quando tinha 28 anos.

Eu. Um pronome pessoal de primeira pessoa de duas vogais.

Eu, à direita. Eu, à esquerda. Eu, no centrão.

Tudo tem que girar em torno do eu! Você, ele, ela, nós, vós, vocês, eles, elas, prezadas senhoras e prezados senhores, não conjuga mais verbo. Não nesse governo. Quem manda é o „eu“.

„Eu falo, eu digo, eu mando!“ Quem conjugar o verbo na pessoa ou no tempo errado está fora. O modo está no presente, mas o tom é imperativo, podendo variar de positivo a negativo, dependendo do interesse do „eu“.

O que é formidável?

Quem é a pantera?

Quem é a quimera nesta poesia?

A quimera aqui é mostro, animal fantástico, devaneio, uma composição formada por elementos incongruentes, organismo constituído por tecidos ou grupos celulares com origem genética distinta ou peixe-rato mesmo?

Se a fera devorar o peixe, sobra o rato?

Será miserável a terra ou homem?

Qual homem?

De quem é a mão vil que afaga e apedreja?

Quem toma um fósoforo e acende o fogo?

Por que ingratidão?

Quem beija e quem escarra na boca do brasileiro?

Bolsonaro ou Moro?

No nome dos dois faltou „e“, faltou „u“.

Agora é por os pingos nos „is“ e ver quem vai conjugar os verbos com o „eu“ no planalto.

Por enquanto, sobrou desde sexta o tal „Perdeu, playboy!“.

 

Dicas de Leitura

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Até a próxima!

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